terça-feira, 18 de outubro de 2011

Notícias sobre Poluição

Milão faz domingo sem carros para combater poluição



A cidade de Milão, no norte da Itália, proibiu a circulação de veículos por dez horas neste domingo, como forma de combater a poluição.

A medida foi imposta após os níveis de poluição na cidade terem excedido o nível máximo tolerado por 12 dias seguidos.

Milão já havia banido a circulação de veículos em suas ruas em 2007, mas na ocasião tratou-se apenas de um teste.

Imagens de satélite já provaram que a cidade italiana é atualmente uma das mais poluídas da Europa.

Um total de 120 mil veículos serão afetados pela medida, de acordo com o jornal Corriere della Sera.

Desde quinta-feira, os veículos considerados mais poluentes já foram impedidos de circular pela cidade, mas o veto à circulação de quaisquer veículos entrou em vigor às 8h deste domingo, no horário local, e seguirá em vigor até 18h.

Poluição

Para que o veto entre em vigor é preciso que o nível de poluição exceda 50 microgramas de partículas por metro cúbico ao longo de 12 dias consecutivos. A última vez que o veto foi implementado por completo foi em fevereiro.

A medida não desfruta de grande popularidade entre todos os ambientalistas, que argumentam que o sistema de transporte público da cidade deveria ser melhorado, a fim de estimular os moradores de Milão a deixarem seus carros em casa.

O deputado do Partido Verde local Enrico Fedrighini defende, entre outras medidas, que carros transportando três ou quatro pessoas deveriam contar com estacionamento gratuito.

''Apenas um ou dois domingos sem carros por mês não fará nada para reduzir a poluição'', afirmou Fedrighini, em entrevista ao Corriere della Sera.

O transporte público na cidade também será ampliado ao longo do dia, com mais trens de metrô e ônibus. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.



Indonésia tenta salvar tartarugas ameaçadas

Um santuário para tartarugas de pente, gravemente ameaçadas de extinção, tenta aumentar os números de animais na Indonésia.

O Parque Nacional das Mil Ilhas, na ilha Pramuka, fica a apenas uma hora indonésia, Jacarta, e todo ano liberta centenas de tartarugas de pente no mar de Java.

Tartarugas feridas por equipamentos de pesca também se recuperam na ilha Pramuka.

Recentemente, o centro iniciou um programa para conscientizar pescadores da região sobre a importância de preservar as tartarugas.

Mesmo assim, elas continuam ameaçadas.

A região das Mil Ilhas é um popular local de veraneio dos moradores de Jacarta, e com eles, chega muito lixo. BBC Brasil - Todos os direitos reservados. É proibido todo tipo de reprodução sem autorização por escrito da BBC.

Despejo de esgoto em lagoa é tema de debate no Rio

Vereadores de Angra dos Reis, na Costa Verde, fizeram sessão especial hoje para debater a poluição causada no trecho conhecido como Lagoa Azul, um dos pontos mais visitados por turistas na Ilha Grande. No mês passado, o Ministério Público do Rio (MP-RJ) recebeu denúncia sobre o despejo de esgoto e outros poluentes, resultado de reparos em navios e o excesso de transatlânticos na Baía de Ilha Grande.

Por mês, chegam cerca de 80 navios à cidade. Teste feito em março constatou alto índice de coliformes fecais na praia: 1.100 por mililitro. Em Búzios, na região dos Lagos, determinação da secretaria estadual do Ambiente, Marinha e prefeitura limitou os pontos de fundeio de transatlânticos no mar da cidade. Até abril de 2012, apenas dois navios poderão fundear ao mesmo tempo.

No Brasil, há mais de 40 portos para escalas de cruzeiros. Apesar da média de crescimento anual de 22% nos últimos cinco anos, o mercado de cruzeiros marítimos terá aumento na oferta de leitos de apenas 1,6% na próxima temporada (2011/2012), que começa em outubro. O número é recorde, mas, para a Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar), representa um "sinal amarelo".

"O setor pisou no freio, não deu para avançar mais. Não há mais como crescer no Brasil", afirmou o vice-presidente da Abremar, André Pousada. Na última temporada, 20 navios vieram ao País para cabotagem (navegação em portos do Brasil ou América do Sul por seis meses, em média). Foi a maior quantidade já recebida no Brasil, o que, segundo Pousada, deixou evidente a carência de melhor infraestrutura.

Nos próximos meses, virão 17 navios - 15% a menos. Segundo o vice-presidente, também devido aos "custos de operação mais caros do mundo", as administradoras de cruzeiros escolheram outros países. 




João Victor


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